sexta-feira, 28 de abril de 2017

SE ENDIVIDANDO DA FORMA CORRETA




Qual a melhor forma de financiar um bem?
Como fazer isso de tal forma que, o valor dos juros pagos, seja o menor?
Nem sempre é possível comprar à vista. Porque muitas das vezes precisamos direcionar o dinheiro para algo aqui ou acolá. Assim iremos demonstrar duas situações, uma imprudente e outra prudente, sobre o ato de financiar. Porém mais do que tudo é importante ter em mente duas coisas antes de fazer uma dívida.

1.      Os juros de qualquer financiamento ganha força com o aumento do tempo.
2.      A taxa sempre deve ser levada em consideração na hora de financiar.

Vamos analisar o financiamento de uma moto em dois casos diferentes de análise. Nossa primeira análise é o seguinte:
Vamos imaginar que uma moto custe à vista R$7.000,00 e que nosso cliente deseje ofertar 20% de entrada, ou seja, R$1.400,00, e financiar o restante em 48 meses a uma taxa mensal de 1,99%. Usando uma calculadora financeira vamos calcular as parcelas mensais.

7.000,00..........................[ENTER]
     20...............................[%] = 1.400,00   entrada
     [-] = 5.600,00   valor financiado; DIGITA..........[CHS][PV]
     48...............................[n]
   1,99..............................[i]
  [PMT] = R$182,20

Fazendo o cálculo de quanto pagaremos, só de juros, no final dos 48 meses teremos:
[Parcelas x tempo] + entrada    
[182,20 x 48] + 1.400,00 = R$10.145,55 valor final da moto
Fazendo o valor final menos o valor à vista teremos:
R$10.145,55 – R$7.000,00 = R$3.145,55    JUROS PAGOS

Agora vamos imaginar a mesma situação de financiamento, porém com mudanças no valor da entrada e no tempo. Dando o cliente 50% de entrada, ou seja, R$3.500,00, e financiando o valor restante em 24 meses. Quanto se pagará de juros? Vejamos:

7.000,00..........................[ENTER]
     50...............................[%] = 3.500,00   entrada
     [-] = 3.500,00   valor financiado; DIGITA..........[CHS][PV]
     24...............................[n]
   1,99..............................[i]
  [PMT] = R$184,84

Fazendo o cálculo de quanto pagaremos, só de juros, no final dos 24 meses teremos:
[Parcelas x tempo] + entrada    
[184,84 x 24] + 3.500,00 = R$7.936,14 valor final da moto
Fazendo o valor final menos o valor à vista teremos:
R$7.936,14 – R$7.000,00 = R$936,14    JUROS PAGOS
O QUE É ISSO!!!


Uma diferença gritante de 70%


Logo acabamos de descobrir uma maneira sensata de fazer um financiamento e pagar o menor juros por isso. Perceba que a taxa mensal de 1,99% permaneceu constante nas duas análises. Assim podemos fazer a seguinte conclusão:


Num financiamento o ideal é ofertar a maior entrada possível, e parcelar no menor tempo o valor restante.


Então se for preciso financiar, não esqueça:
OFERTE 50% DE ENTRADA E PARCELE O RESTANTE EM 24 MESES



Prof. Diomaique Lopes



sábado, 15 de abril de 2017

COMPRANDO UM CARRO NOVO




Vamos imaginar que você deseje comprar um carro básico, 1.0, que hoje é vendido em média nas concessionárias por R$25 mil. É bastante complicado retirar esse valor do bolso hoje em dia com o salário que se ganha. Vou apresentar duas opções sobre como procede para comprar seu carro zero. 
·         A primeira delas seria a dívida parcela.
Simplesmente por impulsividade a primeira opção seria levar o carro para casa agora, dando 20% de entrada (R$5 mil) ____e financiando o restante R$20 mil com juros de 2% ao mês (condição do mercado). Por esse plano o apressadinho irá pagar 60 parcelas de R$575,00. Na calculadora financeira temos:
25.000,00......................[ENTER]
     20.............................[%] = 5.000,00
    [ - ] = 20.000,00........[CHS][PV]
     60.............................[n]
      2..............................[i]
[PMT] = R$575,36

Isso resulta em um custo total de R$39.521,56. Pagando só de juros R$14.521,56. Isso dá dois terços de um outro carro a mais.

·         A segunda opção seria utilizar a poupança para adquirir o bem.
Depositaríamos o valor da entrada de R$5 mil na poupança e ao invés de pagarmos num financiamento as parcelas de R$575,36, depositaremos por 2 anos e meio/31 meses ainda na poupança este valor. Rendendo a uma taxa mensal de 0,55%. Vejamos quanto seria acumulado. Utilizando uma calculadora financeira:
5.000,00........................[CHS][PV]
     31.............................[n]
   0,55............................[i]
   [FV] = R$5.926,72
 575,36..........................[CHS][PMT]
   [FV] = R$25.315,70

Assim será possível acumular a bolada suficiente para comprar o carro à vista, no dindin, pelos mesmos R$25 mil. Isso será mais algum tempo andando de busão, mas a recompensa vem: depois do sacrifício, você terá um carro completamente quitado em mãos. O valor do carro pode sim aumentar. Talvez chegando a valer seus R$27 mil. Porém com um bom desconto de uns 8% (R$2.160,00) você o comprará a vista por uns R$25 mil ou menos. A única diferença que vejo aqui é entre você querer pagar os juros da dívida de um financiamento, ou querer ganhar juros na aplicação financeira. Além de possuir o carro quitado na metade do tempo.

Obs: texto inspirado na obra OS 10 MANDAMENTOS DA PROSPERIDADE, do Prof. Marcos Silvestre.


Prof. Diomaique Lopes






quarta-feira, 12 de abril de 2017

A POUPANÇA COMO INSTRUMENTO GERADOR DE APOSENTADORIA


Pois é!
Não é somente para juntar dinheiro que serve a boa e velha poupança. Podemos nos valer do poder dos juros compostos para gerar riqueza a longo prazo, utilizando, mesmo que pequena, a taxa mensal desta modalidade de investimento. Mesmo com a taxa diminuta, em média, 0,60% ao mês, podemos acumular a longo prazo se beneficiando da lei dos juros sobre juros um valor tal que,  a partir dele sermos capazes de gerar a tão sonhada aposentadoria. E o melhor de tudo, sem a burocracia do sistema de seguro social do nosso país.
Para isto vamos imaginar que um trabalhador com idade de 25 anos decida durante 35 anos de trabalho separar todos os meses 10% do seu salário para fazer depósitos mensais na sua caderneta de poupança. Com rendimentos mensais de 0,60%. Desta forma pergunta-se:
  • Quanto o trabalhador terá acumulado, em reais, com a idade de 60 anos ( 25 +35)?
Supondo que o funcionário receba o equivalente a uma salário e meio para o ano vigente de 2017. Implicando na quantia de R$1.405,50, 10% desse provento resulta em R$140,55. Este valor será depositado em poupança por 35 anos/420 meses de forma fiel e metódica, como se fosse ao INSS. Assim quanto será acumulado em 35 anos?
Utilizando uma calculadora financeira vamos seguir o seguinte procedimento.
R$140,55 ………………………….... [CHS][PMT]    depósitos
   420 ……………………………………..[n]                tempo em meses
  0,60 ……………………………………..[i]                taxa ao mês
     0 ……………………………………...[PV]              zero em poupança
Aperta ……….…………..  [FV] = R$265.530,86        valor acumulado em 35 anos
Vamos admitir que aos 60 anos o nosso jovem senhor possua uma expectativa de vida de mais 25 anos.
  • Quanto o mesmo irá sacar todos os meses até completar seus 85 anos (60 + 25) e sua conta chegue a zero?
Para isto vamos limpar a memória de cálculo da calculadora financeira apertando
( f )   (CLx) = limpa a memória interna de cálculo.
Logo após a limpeza, procedemos assim:
R$265.530,86 ……………………………..[CHS][PV]
      300 ………………………………………...[n]
     0,60 ………………………………………...[i]
       0 ………………………………………….[FV]
  Aperta …………………….[PMT] = R$1.910,73         valor da aposentadoria

Mesmo que aos 60 anos o trabalhador não esteja aposentado pelo INSS, o mesmo poderá gozar de retiradas fixas de R$1.910,73 por 25 anos/300 meses. Que de qualquer forma torna-se uma garantia segura e certa. Além de contar com a quantia de R$265.530,86 em poupança para usar como quiser. Ou na compra de um apartamento à vista ou de um veículo confortável. O dinheiro é seu!
Se o investimento mensal, ao invés de ser na poupança, fosse em ações de boas empresas brasileiras a uma taxa de 1,35% ao mês. O montante acumulado seria de aproximadamente R$ 3 milhões de reais, com retiradas fixas mensais de R$40 mil por 25 anos.
INCRÍVEL!!!  o poder dos juros compostos no mercado de ações.
É fato que os juros compostos são uma fórmula infalível para a riqueza. Até mesmo retornos modestos e pequenas quantidades de capital podem gerar riqueza se lhes for dado tempo suficiente. Você precisa estar focado nos resultados de longo prazo. Os resultados de curto prazo não são tão importantes como aquilo que vai acontecer com o seu dinheiro no curso de 20 ou 30 anos. Aproveitar o poder dos juros compostos é muito simples. Tudo que você precisa fazer é escolher uma aplicação com bom retorno mensal (ações) e deixar os juros fazerem seu trabalho. Depois faça contribuições regulares, transformando o ato de poupar em uma prioridade.

Prof. Diomaique Lopes


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