segunda-feira, 18 de junho de 2018

3 DICAS DE PLANEJAMENTO PARA COMPRAR SEU IMÓVEL


A compra do apartamento ou da casa própria é um marco importante na vida de qualquer pessoa. No entanto, o caminho para realizar esse sonho não é nada simples: é preciso organização e planejamento financeiro antes de pensar em adquirir o imóvel que você tanto quer.
Uma compra feita da forma errada pode impactar negativamente a sua vida por um longo período, trazendo sérios prejuízos não só para você mas também a toda sua família. Por isso, separei neste post 3 dicas de planejamento financeiro. Confira!

1. Organize suas finanças e estabeleça metas de poupança

Comprar um imóvel não é nada barato. Por isso, a primeira coisa a fazer para atingir essa conquista é se organizar financeiramente. Tenha em mãos seu orçamento, lance seus ganhos e gastos em uma planilha e calcule quanto sobrará por mês para ser investido na compra do imóvel.
Com base nesse orçamento, se esforce para economizar e tente estabelecer um percentual mínimo de sua renda a ser poupado por mês. O interessante é trabalhar com uma meta de valor para ser poupada.
Se você perceber que não está sendo possível atingir a quantia desejada, analise o que pode ser cortado de outros gastos. Transforme essa prática em um hábito na sua vida: sabendo cuidar bem do seu dinheiro, a conquista do imóvel dos seus sonhos virá da melhor forma possível.

2. Faça um planejamento financeiro para investir tudo o que for poupado

Dinheiro parado é sinônimo de prejuízo. Por isso, enquanto você junta a quantia para comprar seu imóvel, esse dinheiro pode ser aplicado em algum investimento financeiro para render ao longo do tempo.
O ideal é investir em alguma aplicação segura de renda fixa, que lhe garanta ganhos estáveis e previsíveis. Procure uma aplicação com uma boa taxa de juros para proteger seu capital da inflação e garantir que ele cresça. Pesquise pelos títulos públicos do governo: eles rendem mais do que a poupança com a mesma segurança, além de oferecer liquidez e bons prazos.
Investir corretamente fará com que o tempo que você vai levar para conseguir juntar o dinheiro necessário para comprar o seu imóvel diminua. Além disso, vai permitir fazer um planejamento melhor, tanto pelo lado financeiro quanto sobre o momento certo para comprar o imóvel.

3. Procure a melhor forma de pagamento

Existem três principais maneiras de comprar um imóvel: a aquisição à vista, o financiamento e o consórcio imobiliário.

Analise a sua situação financeira

Para evitar dívidas, é sempre preferível pagar qualquer coisa à vista. Porém, devido aos altos preços dos imóveis, nem sempre isso é possível. Por isso, é importante ter em mente quais são as outras formas de pagamento possíveis e adequá-las de acordo com sua capacidade financeira.

Algumas dicas para financiamento

Ao optar pelo financiamento, prefira pagar o valor de entrada mais alto possível. O ideal é conseguir pagar já à vista pelo menos 30% do valor do imóvel. Abaixo disso, o melhor a fazer é esperar e juntar mais dinheiro. Isso porque, quanto menor for a quantia a ser financiada, menores serão as parcelas e os juros a serem pagos e mais rápido o imóvel será quitado.
A parcela de financiamento deve corresponder a no máximo a 20% de sua renda. Lembre-se de que financiamentos desse tipo são de longuíssimo prazo e podem impactar seu orçamento por um tempo considerável.
SIMULANDO...
QUAL DEVERÁ SER A PARCELA FIXA DE UM IMÓVEL AVALIADO EM R$120.000,00 POR 30 ANOS DANDO-SE UMA ENTRADA DE 30% DO VALOR DO MESMO? QUAL O VALOR FINAL PAGO PELO BEM? Considerando uma taxa mensal fixa de 0,40% vejamos o cálculo do valor da parcela utilizando a calculadora financeira HP12C.
30% do valor do bem equivale a R$36.000,00. Descontado do valor principal, o valor a ser financiado vale R$84.000,00. Logo temos:
R$84.000,00 ……………………………..[CHS][PV]
      360 ………………………………………...[n] número de meses
     0,40 ………………………………………...[i]
       0 ………………………………………….[FV]
  Aperta …………………….[PMT] = R$440,72

Uma parcela que cabe no bolso!
o valor final do bem é calculado multiplicando-se o valor das parcelas pelo tempo, mais o acréscimo da entrada.
[R$440,72 x 360] + R$36.000,00 = R$194.658,80
Uma valorização de 60% em 30 anos!    
Seu FGTS pode ajudar
Não se esqueça também de que uma ajuda pode vir de seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), já que seu uso é permitido para a aquisição e financiamento de imóveis. Antes de optar por ele, porém, pesquise bem as condições e taxas do banco e negocie melhores condições de pagamento.

Consórcios oferecem custos mais baixos

A compra por meio de consórcios também vem se tornando uma alternativa muito popular entre os brasileiros. Ele é ideal para aqueles que não estão com pressa na aquisição, oferendo um custo mais baixo.
Porém, é preciso se planejar e tomar cuidado com os pagamentos das prestações, pois, quando a pessoa fica inadimplente, ela não pode participar dos sorteios nem dar lances por cartas de crédito.

Não acumule parcelas

Deixar as parcelas se acumularem pode criar uma avalanche de multas e juros por atraso e até resultar na exclusão do consorciado. Por isso, é essencial que antes de entrar você faça as contas para ver se as prestações do consórcio cabem em seu orçamento sem nenhuma dificuldade.




Prof. Diomaique Lopes
diomaique@fisica.ufc.br

domingo, 17 de junho de 2018

A CALCULADORA FINANCEIRA HP12C


A calculadora é uma ferramenta importante na vida do profissional da Contabilidade.  A matemática financeira está presente em várias situações cotidianas, como no cálculo de juros de aplicações financeiras, pagamentos atrasados ou adiantados, descontos de títulos, financiamentos de moradia e automóveis, entre outros. 

Vejamos um exemplo:
QUANTO DEVO DEPOSITAR MENSALMENTE EM UMA POUPANÇA PARA QUE AO FINAL DE 5 ANOS EU POSSUA A QUANTIA DE R$7.000,00?
Utilizando uma calculadora financeira e os seguintes procedimentos temos:
7.000,00 ……………………...[CHS][FV]
     0       ……………………… [PV]
    60      ………………………..[n]
  0,55     ………………………...[i] 
[PMT] …………………………R$98,79

Observemos que uma informação tão valiosa pôde ser obtida de forma tão rápida apenas teclando alguns botões. O objetivo máximo da calculadora financeira é nos dar um poderoso ganho de tempo em operações matematicamente exaustivas.
A história
A primeira calculadora financeira foi a HP 22, lançada em 1975. Ao longo dos anos, foi evoluindo e tornando-se cada vez mais imprescindível. Em 1981, surgiu no mercado a calculadora financeira HP 12C, que é utilizada até os dias de hoje.
Por que é tão indispensável?
A HP 12C emprega uma lógica de cálculo incomum, a Notação Polonesa Reversa – RPN (na sigla em Inglês). Nela, primeiro digitam-se os números e, só depois, indica-se que operação deve ser feita com eles. Essa maneira de calcular evita o uso de parênteses e do sinal de igual.
Além disso, a calculadora introduziu o conceito de fluxo de caixa, utilizando sinais distintos para entrada e saída de recursos. Ela se comunica em código. Siglas como PSE (utilizada quando o programa for executado), BST (utilizada para voltar para a linha anterior) e SST (para seguir até a linha seguinte) identificam seus comandos.
Sucesso absoluto
A simplicidade da calculadora e a ausência de uma interface mais elaborada podem ser irritantes para quem vive na era dos gráficos 3D e da tela sensível ao toque. Mas os usuários experientes sentem-se confortáveis com o conjunto limitado de comandos e se negam a abandoná-la.
Após mais de três décadas, a calculadora HP 12C continua sendo a ferramenta mais vendida na história da empresa. No Brasil, ela custa cerca de R$ 350,00 e pode ser encontrada em mais de uma centena de lojas online, o que mostra que é, ainda, muito procurada.

Calculadora no iPhone

Nos últimos anos, ficou fácil usar uma 12c sem precisar carregá-la no bolso. Há aplicativos que emulam a calculadora da HP em praticamente todas as plataformas móveis, e também em computadores. A própria HP criou seu aplicativo oficial para iPhone e iPad, o HP 12C Financial Calculator.
A calculadora virtual custa 14,99 dólares, preço alto para os padrões da App Store, mas que é menos de um oitavo do que custa uma 12c eletrônica. O aplicativo torna dispensável carregar um aparelhinho que só serve para fazer cálculos. Resta saber se isso não tira o charme da 12c.
Prof. Diomaique Lopes
diomaique@fisica.ufc.br


sábado, 16 de junho de 2018

COMO ABRIR SUA CONTA POUPANÇA


Abrir uma Conta Poupança pode ser vantajoso para aqueles que optam por manter um dinheiro guardado e não querem cobranças de taxas sobre o mesmo. Ainda, esse tipo de conta rende uma quantia mensal sobre o valor depositado (em média 0,55%). Mas, como abrir uma Conta Poupança? Aprenda aqui!
A Conta Poupança se trata de uma espécie de investimento, no qual o valor depositado rende uma quantia mensal que poderá ser resgatado a qualquer instante. Ou seja, a diferença básica entre a Poupança e outros investimentos é que a mesma não solicita uma data de vencimento para ser resgatada, porém rende menos que as outras opções.
Mas, se torna muito mais vantajoso deixar o dinheiro na Poupança do que em casa ou em uma Conta Corrente, que cobra taxas mensais para que se mantenha operante e não possui a opção de deixar o dinheiro rendendo uma quantia mensal.

Quais documentos são necessários para abrir uma Conta Poupança?

Os bancos operam de formas diferentes quando se trata de abertura de conta. Assim, os mesmos possuem autonomia para solicitarem os documentos necessários para abertura de conta.
Porém, é importante saber que nenhum banco pode exigir que você seja cliente deles antes de abrir sua conta, muito menos que seu nome não esteja negativado.
Desta forma, nós do Juros Baixos fizemos uma lista com os documentos que são cobrados pelos seis maiores bancos do país. Confira:

Banco do Brasil

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RG, CPF, comprovante de residência e de renda;

Bradesco

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Documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço;

Caixa Econômica Federal

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RG, CPF e comprovante de residência de no máximo 90 dias (originais e cópias);

HSBC

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Documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço;

Itaú

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RG, CPF e comprovante de endereço de no máximo 180 dias;

Santander

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RG, CPF e comprovante de residência de no máximo 90 dias (originais e cópias).
Cabe ressaltar que alguns bancos solicitam que seja depositada uma quantia mensal na conta para realizar sua abertura. Portanto, é recomendado que a dúvida sobre a necessidade desse depósito e a quantia que deve ser depositada seja tirada no momento da abertura da conta, para não ter surpresas desagradáveis.

Posso abrir uma Conta Poupança sendo menor de 18 anos?

Sim. Porém, a menos que você comprove ser casado, concursado, formado e/ou possuir um emprego fixo, será necessário levar um responsável para realizar a abertura da conta.
Ainda, aqueles que possuem menos de 16 anos sempre deverão estar acompanhados do responsável, sendo que a movimentação da conta será realizada por este último e o menor de 16 anos apenas poderá consultar o extrato da sua Conta Poupança.

Prof. Diomaique Lopes
diomaique@fisica.ufc.br

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